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Começa a Copa do Mundo feminina, a primeira em TV aberta

Há um ano, os fãs de futebol no Brasil se preparavam para o que, uma semana depois, viria a ser um avassalador 5×0 da Rússia contra a Arábia Saudita, abrindo a Copa do Mundo de futebol em território russo. Nesta quarta-feira, com bastante menos alarde, começa a oitava edição da Copa do Mundo de futebol feminina, disputada na França.

A primeira partida da competição acontece entre a anfitriã e a Coreia do Sul, às 16h (horário de Brasília). A seleção brasileira estreia apenas no domingo, às 10h30, jogando contra a Jamaica pelo grupo C. Em seguida, enfrenta a Austrália (dia 13) e a Itália (dia 18).

Tal qual a seleção masculina, o Brasil participou de todos os mundiais até aqui, mas o melhor resultado foi somente um vice-campeonato em 2007. E não deve ser dessa vez que a história vai mudar. Se na Copa da Rússia a seleção masculina chegava como favorita, a expectativa é que a feminina, que vem de nove derrotas seguidas, fará milagre se sequer chegar às quartas-de-final.

A volta do técnico Vadão (que teve passagens pouco significativas no futebol masculino) também gerou críticas. Enquanto isso, a atacante alagoana Marta, aos 33 anos e melhor jogadora do mundo por seis vezes, vai jogar se recuperando de lesão. Outras estrelas conhecidas pelo público, como a atacante Cristiane, 34 anos, ou a volante Formiga, aos 41 anos, também chegam à França em fase de final da carreira.

Fora de campo há algumas boas notícias. Esta será a primeira Copa do Mundo feminina com jogos do Brasil transmitidos na TV aberta, pela Rede Globo. A Panini também fez para a competição feminina, pela terceira vez, uma edição de seu tradicional álbum de figurinhas, enquanto o Twitter terá ações e hashtags sobre o mundial.

Como mostra reportagem de EXAME nesta semana, patrocinadores da seleção, como o banco Itaú Unibanco, a fabricante de materiais esportivos Nike e o Guaraná Antarctica vêm fazendo ações sobre a competição. Já a fabricante de cosméticos Boticário vai parar o expediente para que os funcionários assistam aos jogos do Brasil, como acontece nas partidas masculinas.

Copa à parte, 2019 já tornou-se marcante para o futebol feminino no Brasil:  clubes da série A do Campeonato Brasileiro masculino passaram a ser obrigados, pela primeira vez na história, a ter também um time feminino — algo que 13 dos 20 clubes não tinham até então. A maioria dos grandes clubes fez parcerias com times menores para cumprir a regra, mas, a longo prazo, a obrigatoriedade pode ajudar a desenvolver a modalidade e formar jogadoras nas categorias de base.

Do contrário, o Brasil continuará sem formar novas craques e com poucas chances contra rivais como França, Alemanha e Estados Unidos. Só a força da camisa amarela já não resolve nem entre os homens.

VIA: Exame

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