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Oi faz demonstração do 5G em Búzios e diz já estar preparada para a tecnologia

Na última sexta-feira (22) a Oi convidou jornalistas para conhecer um espaço na Praça da Ferradura, no centro de Búzios (RJ), onde vem oferecendo uma experiência de ligação holográfica baseada no 5G. A companhia, em parceria com a Huawei, montou uma estação rádio-base (ERB) que opera na frequência de 3,5 GHz utilizando uma faixa de 100 MHz.

Na ocasião, a companhia também demonstrou as capacidades de uso da fibra óptica, que deve estar disponível para cerca de 90% das casas da região até abril de 2019. O projeto também visa destacar “a modernização da rede móvel com tecnologia 4,5G e já preparada para receber o 5G quando a tecnologia estiver disponível no Brasil”, como cita Eurico Teles, presidente da Oi.

O ambiente montado pelas duas companhias para demonstrar a tecnologia 5G está voltado para uma experiência holográfica com óculos de realidade virtual HoloLens, da Microsoft, onde os dois participantes podem ver as imagens em tempo real e com baixa latência.

Espaços criados em contâiners oferecem, além do 5G, experiências de fibra óptica com Netflix e jogos online. (Foto: Wellington Arruda/Canaltech)Espaços criados em contâiners oferecem, além do 5G, experiências de fibra óptica com Netflix e jogos online. (Foto: Wellington Arruda/Canaltech)

Dentro dos espaços destinados às experiências, a Oi utilizou dois CPEs 5G da Huawei conectados via Wi-Fi. É na ERB 5G instalada na praça que ambos os equipamentos se comunicam e fazem com que a demonstração aconteça. Toda a experiência pôde ser controlada por meio de um computador.

Laone Poletto, Diretor de Planejamento de Core e Transmissão da Oi, esteve presente na ocasião e disse que a empresa está “fazendo uma transformação na cidade, colocando alta capilaridade de cobertura tanto de fibra óptica residencial quanto de 4,5G”. A companhia também destaca que seus equipamentos de 4,5G já estão preparados para a chegada do 5G.

Búzios foi escolhida principalmente por ser um local turístico e tem sido a “cidade modelo” da Oi para demonstrar suas mais recentes tecnologias. Atualmente, 26 cidades do Brasil já contam com suporte ao 4,5G da companhia, e em Búzios ela atua com 10 estações rádio-base – também com equipamentos fornecidos pela Huawei. São utilizadas, combinadas, as frequências de 1,8 GHz, 2,1 GHz e 2,6 Ghz.

A Anatel divulgou em fevereiro deste ano que o leilão do 5G (uma fatia da faixa de 3,5 Ghz, inicialmente) deve acontecer até março de 2020.

Atualmente, a operadora oferece 350 mil km de rede de fibra óptica, passando por mais de 2 mil municípios. Incluindo Búzios, o serviço é oferecido em mais 33 cidades brasileiras: Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Pouso Alegre (MG), Divinópolis (MG), Poços de Caldas (MG), Montes Claros (MG), Varginha (MG), Vespasiano (MG), Ubá (MG), Betim (MG), Recife (PE), Olinda (PE), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Duque de Caxias (RJ), Vilar dos Teles (RJ), Niterói (RJ), Petrópolis (RJ), São Gonçalo (RJ), Cabo Frio (RJ), Teresópolis (RJ), Nilópolis (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Angra dos Reis (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Porto Alegre (RS), Viamão (RS) e Brasília (DF).

Oi e Huawei

“A Huawei é um parceiro da Oi a nível tecnológico, então estamos sempre estudando o que há de mais recente em tecnologia para seguir com essa parceria”, explicou Poletto quando questionado se a Huawei também fornece os equipamentos para monitoramento e vigilância, como câmeras de reconhecimento facial.

As soluções da Oi para segurança urbana e vigilância operam atualmente no Rio de Janeiro, Búzios, Niterói, Pernambuco e Sergipe. São fornecidos serviços de rede e conectividade, segurança cibernética, videomonitoramento, reconhecimento facial, IoT, Analytics e big data.

Durante o Carnaval 2019, a operadora foi questionada por colocar em funcionamento equipamentos de reconhecimento facial, que seriam utilizados pela Prefeitura do Rio de Janeiro em conjunto com o Secretário da Polícia Militar do Estado. A companhia explicou que o aparato será fornecido para empresas privadas e do setor público, mas que não faz a gestão dos dados e informações coletadas, embora cuide da infraestrutura.

VIA: Canal Tech | Por Wellington Arruda

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