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Duque de Caxias investe em Centro Oncológico para diagnosticar e atender pacientes

O início do ano marcou uma nova etapa na vida da dona de casa Marilene Maria Pereira, de 56 anos. Diagnosticada com câncer de mama em maio de 2018, a moradora de Cordovil, na Zona Norte do Rio, começou em janeiro a fazer as sessões diárias de radioterapia no recém-inaugurado Centro Oncológico de Duque de Caxias, a apenas seis quilômetros de sua casa.

— Agendaram a minha cirurgia na unidade de Vila Isabel do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Mas o sistema de regulação marcou as minhas sessões de radioterapia no Centro Oncológico de Caxias. Gosto do atendimento nas duas unidades, mas aqui é mais perto de casa. Facilita – diz Marilene.

Desde o início do funcionamento em setembro passado, a unidade já atende mensalmente 1.200 pacientes, realizando procedimentos de quimioterapia e radioterapia. O número, que é motivo de orgulho para o município, deve aumentar até o início de 2020. O Centro Oncológico de Duque de Caxias está prestes a ganhar uma extensão, no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, onde haverá seis salas de cirurgia e também sessões de quimioterapia. Juntos, eles vão compor a Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). As obras estão previstas para começarem assim que a maternidade do hospital municipal for transferida para Santa Cruz da Serra.

— O tratamento é complexo e, muitas vezes, consome o paciente. Imagina ter que se deslocar de casa, pegar Linha Vermelha, Avenida Brasil, ir para o Centro do Rio, passar o dia inteiro lá e, depois, fazer o percurso de volta. Só quem passa por isso sabe a diferença que é ser atendido perto de casa. Antes, havia pacientes que precisavam ir até Petrópolis — conta o diretor do Centro Oncológico de Duque de Caxias, Gothardo Lopes Netto.

Gothardo Lopes Netto, diretor do Centro Oncológico de Duque de Caxias Foto: Eduardo Uzal
Gothardo Lopes Netto, diretor do Centro Oncológico de Duque de Caxias Foto: Eduardo Uzal

A procura por consultas fora da cidade continua, mas agora são pacientes de outros municípios que se dirigem a Duque de Caxias, como a dona de casa Marilene. No centro oncológico, metade dos pacientes atendidos é da mesma localidade. Os outros 50% são de cidades vizinhas, inclusive do Rio de Janeiro.

O diagnóstico precoce da doença contribuiu para o tratamento bem-sucedido de Marilene. Ciente da importância de entregar os resultados dos exames em menos tempo, o secretário municipal de Saúde, José Carlos Oliveira, garantiu que a Prefeitura de Caxias deve intensificar o atendimento nas unidades básicas de saúde para que os pacientes tenham acesso ao diagnóstico mais cedo:

Secretário municipal de Saúde, José Carlos Oliveira Foto: Eduardo Uzal
Secretário municipal de Saúde, José Carlos Oliveira Foto: Eduardo Uzal

— Até o final do ano, vamos ter um mamógrafo em cada distrito. O Hospital Dr. Moacyr do Carmo e a Policlínica de Duque de Caxias vão ter também tomógrafo, ressonância, ultrassonografia e serviços de biópsia de próstata e de mama.

No centro oncológico, os pacientes têm tratamento, acompanhamento e controle da doença. A unidade conta com 40 profissionais e oferece um atendimento humanizado e gratuito aos pacientes regulados, ou seja, direcionados após inscrição no Sistema de Regulação de Vagas de Consultas e Cirurgias (Sisreg).

— Temos essa preocupação porque isso completa o tratamento — destacou Gothardo Lopes Netto.

O Centro Oncológico de Duque de Caxias fica na Avenida Governador Leonel de Moura Brizola 490, Centro.

VIA: O Globo | Foto: Eduardo Uzal

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