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Nunca houve projeto para afrouxar fiscalização, diz ministro do Meio Ambiente

Falando em entrevista coletiva neste sábado após reunião com o presidente da República Jair Bolsonaro e o governador de Minas Gerais Romeu Zema para discutir o rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG), o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, garantiu que o governo não pretende afrouxar a fiscalização ambiental.

“Nunca houve nenhum projeto de afrouxamento de fiscalização. Ao contrário, o que demonstramos hoje é que a fiscalização do Ibama é rigorosa e rápida. O que nós precisamos é de foco e dedicação”, explicou Salles.

Condenado por improbidade administrativa pela Justiça de São Paulo por ter favorecido mineradoras quando foi secretário estadual de SP, Salles preferiu não se explicar sobre o assunto: “Não tem nada ver uma coisa com a outra”, rebateu ele.

Além disso, ele afirmou que a legislação deve mudar para evitar que novas tragédias como as de Brumadinho e Mariana voltem a acontecer. “Não só é possível como é necessário. O que é preciso na legislação ambiental é tirar questões simples e aprofundar nas questões técnicas de maior risco”, completou.

Também presente na reunião com Bolsonaro e Zema, o ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, disse que as respostas sobre a tragédia virão no tempo certo e que já estão sendo apuradas.

“No que diz respeito às licenças, os órgãos regulatórios, que tem a responsabilidade legal de avaliar e apurar a causa do acidente e, porventura, aquilo que terá que ser alterado na legislação, estão trabalhando e no seu tempo vão trazer respostas”, afirmou Bento.

Já o ministro do Desenvolvimento Gustavo Canuto, que também participou da reunião, demonstrou preocupação com as consequências que ainda vão se desdobrar, como a lama que pode seguir o Rio Paraopeba até outras barragens.

“Estamos fazendo um posto de operação de todas agências federais, justamente para avaliar a questão do fluxo dessa onda de lama, se vai chegar até Retiro Baixo, que fica há 300 km do local, se de lá chega em Três Marias, que fica há 20 km de Retiro Baixo”, alertou.

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