Estradas federais têm trânsito livre em manhã de atos pontuais de caminhoneiros

A greve nacional de caminhoneiros prometida para esta 2ª feira (1º.fev.2021) teve manifestações pontuais pela manhã –o que reflete a falta de unidade da categoria quanto à paralisação. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Infraestrutura e pela PRF (Policia Rodoviária Federal), todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), têm o fluxo livre para veículos.

Em São Paulo, duas pistas da Rodovia Castello Branco (administrada pela iniciativa privada) foram ocupadas às 6h. A paralisação ocorreu no trecho do km 30, sentido capital, na altura da cidade de Barueri. Os motoristas se identificaram como autônomos, protestaram contra o governador João Doria (PSDB) e caminharam pelas duas pistas, com o objetivo de chegar a um terminal da Petrobras, no km 19,5.

Nossa reivindicação é por redução do ICMS porque faz a economia girar. É bom para nós e a economia inteira. E contra os pedágios abusivos. Somos pela volta ao trabalho. Ninguém mais aguenta ficar em casa“, disse o líder da manifestação, Claudinei Habacuque, ao portal UOL.

Também houve manifestações em uma rodovia da Bahia, na região de Itatim. Caminhoneiros protestaram em postos de combustíveis da BR-116. Não houve bloqueio das vias e os protestos foram pacíficos. A única paralisação de fluxo ocorreu em Vitória da Conquista, às 1h desta 2ª feira (1º.fev), mas a concessionária Via Bahia afirma que a situação já foi normalizada e as pistas, liberadas.

A PRF divulgou um vídeo no Twitter que mostra o trecho baiano da rodovia com trânsito livre.

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Reivindicações da categoria

A greve marcada para esta 2ª feira (1º.fev) reivindica o fim da política de paridade de preços com o mercado internacional praticada pela Petrobras. Os caminhoneiros criticam os aumentos de 5,05% e 4,98% nos preços da gasolina e do diesel, respectivamente, e o descumprimento da tabela do frete.

No entanto, as lideranças estão divididas e muitas já descartaram a adesão ao movimento, como a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), a Anatc (de transportes de cargas) e a Sertrim (do triângulo mineiro). Já a ANTB (Associação Nacional do Transporte Autônomo do Brasil), afirma que o ato marcado para 2ª feira será maior que a greve de 2018.

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