Os guardas municipais de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, estão com as atividades parcialmente paralisadas. Nesta segunda-feira (4), 60% dos agentes permanecem na sede do órgão sem realizar as atividades na rua, segundo números passados por representantes do movimento.
A paralisação começou na quarta (30). Os profissionais reclamam das más condições de trabalho, de salários defasados (desde 2014, de acordo com o agentes) e desvalorização da categoria.
Ainda de acordo com o agentes, todos os guardas aderiram à paralisação, exceto os comandantes e parte dos supervisores.
Segundo eles, os convocados dos últimos concursos não possuem matrícula e talão de autuação, o que impossibilita a aplicação de multas e o exercício de função. Já os guardas ambientais afirmam que trabalham com o desvio de função, já que auxilia no controle do trânsito.
“A situação estava tensa há bastante tempo. A ‘ponta do iceberg’ foi o fato da Prefeitura marcar uma reunião com a Polícia Militar para discutir a segurança pública dos eventos da cidade e nenhum representante da guarda municipal foi chamado”, pontua um agente que não quis ser identificado.
As atribuições dos guardas são: a prestação do serviço patrimonial, o que se resume aos cuidados com o patrimônio do município; serviço de ordenamento público e de trânsito, que é representado pela sinalização, direcionamento de tráfego e fiscalização de trânsito; e o serviço de guarda ambiental.
VIA: G1 | Foto: Guarda Municipal/arquivo pessoal
